O policial federal Ronaldo Massuia, que protagonizou cenas de terror em um posto de Curitiba na último dia 1º de maio em Curitiba virou réu pela morte do fotógrafo André Fritoli e pela tentativa de homicídio contra sete outros clientes que estavam no posto naquela noite. O policial atirou contra clientes que estavam no posto de combustíveis após uma discussão gerada dentro da loja de conveniência.
A denúncia do Ministério Público do Paraná foi acatada pela juíza Mychelle Pacheco Cintra, da 1ª Vara Privativa do Tribunal do Júri de Curitiba. A magistrada decidiu ainda que o agente deve seguir preso preventivamente no Complexo Médico Penal em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.
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“Entendo que estão presentes os indícios de autoria e prova da materialidade, elementos que refletem a justa causa para início da ação penal quanto aos crimes descritos na denúncia. Sendo assim, ao menos em um juízo sumário de cognição, entendo que há indícios de autoria em desfavor do acusado, bem como que se encontram preenchidos os requisitos necessários para o recebimento da denúncia”, disse a juíza Mychelle na decisão.
Em nota enviada à RPC, a defesa de Ronaldo Massuia afirmou que irá aguardar a citação do acusado e que irá se manifestar sobre as teses preliminares no processo.
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