O policial militar Edson Rodrigues da Silva, que matou o gráfico Wagner Ayres Manoel, 33 anos, se apresentou com seu advogado ontem na delegacia de Pinhais.
O crime ocorreu na sexta-feira, após discussão em frente a uma loja de materiais elétricos na Rua João Leopoldo Jacomel. Ele foi autuado por homicídio e passa a responder o processo em liberdade.
Segundo o superintendente Nirond Valente, o policial negou que fizesse “bico” na loja e disse que, no dia da briga, apenas passava pelo local. Edson contou à polícia que Wagner tumultuava o trânsito ao querer estacionar seu carro na frente do estabelecimento. Ao se aproximar para contornar o caso, eles brigaram. O policial disse que quando Wagner tentou apanhar sua arma, ele atirou. Wagner morreu na hora.
Relatos
Porém, testemunhas disseram à polícia que Wagner ia a uma clínica, ao lado da loja, e o segurança não permitiu que ele estacionasse o veículo. Os dois discutiram, Edson foi até a loja, armou-se com um revólver, e no estacionamento, disparou os tiros contra Wagner.
A polícia espera ouvir outras testemunhas para saber qual versão é a verdadeira, antes de finalizar o inquérito. O policial está na corporação desde 1994 e, como estava de folga, responderá pela Justiça comum.
