Orientado por advogado, o investigador Mário Jorge Ermelino da Silva, da delegacia de Campo Largo, apresentou-se ontem à tarde ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, que investiga denúncia de extorsão contra um caminhoneiro.

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Na segunda-feira, o delegado Maurílio Alves, o superintendente Adão Osmário de Almeida, e os advogados Evaldo Pissaia e Renato Celso Beraldo Júnior, foram presos pela mesma acusação.

A denúncia partiu de um empresário, que revelou ao Gaeco que, em 23 de outubro, o caminhoneiro Valdeci Deda foi a Campo Largo entregar em um bar cinco caixas de cigarros contrabandeados.

Ele e um sócio foram presos e levados à delegacia, sendo liberados mais tarde após o pagamento de R$ 55 mil e a promessa de pagar R$ 3 mil por mês a título de “mesada” para os policiais. A extorsão teria sido intermediada pelos dois advogados.

Inocência

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Os policiais estão sendo defendidos por Benedito de Paula, que só ontem teve acesso ao inquérito e afirma que os acusados sequer sabiam de que assunto se tratava quando foram presos.

Eles alegam inocência. O delegado Maurílio Alves, em três outras oportunidades já foi acusado de extorsão. Os casos estariam sendo analisados pela Corregedoria da Polícia Civil.

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