Policiais suspeitos de torturarem os acusados de matar a menina Tayná Adriane da Silva, em Colombo, Região Metropolitana de Curitiba (RMC) estão sendo ouvidos agora de manhã pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). O “preso de confiança”, identificado apenas como Patrick, também está no local para dar mais declarações.
Ao longo do dia, outros policiais serão ouvidos pelo Gaeco. O depoimento do delegado Silvan está marcado para às 16h30. A equipe de defesa dos policiais da delegacia do Alto Maracanã entrou com pedido de revogação da prisão. Caso a juíz de Colombo indefira o pedido, os advogados devem entrar com habeas corpus no Tribunal de Justiça (TJ).
O caso completou um mês e continua com muitas incertezas e reviravoltas. A garota despareceu no dia 25 e foi encontrada morta no dia 28. Quatro rapazes foram presos, acusados de estupra-la e mata-la. Contudo, exames de DNA comprovaram que eles não haviam abusado sexualmente da menina. Eles fizeram uma denúncia de que confessaram o crime sob tortura.
A situação teve um efeito dominó, com prisão de policiais, afastamento de delegados e até a troca do comando da Polícia Civil.