Não se engane por esse homem magro e com ar de sofrimento que você vê nas imagens. Apesar dessa imagem, Cristiano Eduardo Winiski, 40 anos, é suspeito de aterrorizar vítimas depois de abordá-las para assaltar, especialmente mulheres. Ele foi preso em Santa Catarina, enquanto tentava fugir de uma equipe da Polícia Militar (PM) do estado vizinho em janeiro deste ano e se acidentou, por isso está na cadeira de rodas.
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Com uma condenação superior a sua idade, de 45 anos de prisão, Cristiano continuava agindo e veio para Curitiba para fazer novas vítimas. Nessas ações, conforme a investigação da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), ele abordava as vítimas no momento em que entravam ou saiam de seus carros, e sequestrava com o objetivo de conseguir dinheiro.
“Ele obrigava que fizessem saques em agências bancárias. Quando não conseguia o saque, ia para a casa da vítima e lá pegava o que conseguia, em um caso, por exemplo, levou R$ 40 mil em joias”, contou o delegado Marcelo Magalhães.
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Sequestros relâmpago e violência
Conforme a DFR, Cristiano é suspeito de, pelo menos, 20 sequestros relâmpagos com o mesmo objetivo. “Conseguimos confirmar 10 deles com reconhecimento, mas acreditamos que possam ter muitas outras vítimas”.
Além da abordagem em si, que já levava pânico às vítimas, o homem também agia com violência, conforme informou a DFR. “Em alguns casos, a mulher estava com o filho no carro e ele era bem agressivo, chegou até a apontar arma para a criança na intenção de amedrontar ainda mais a mãe e fazer que ela acatasse o que ele mandava”.
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Histórico de ações parecidas
Cristiano já tem um histórico grande de envolvimento em ações parecidas, tanto em Santa Catarina como no Paraná. Em 2014, por exemplo, ele foi preso também pela DFR pelo mesmo crime. “Estava em liberdade, mas agora, provavelmente, vai ficar preso mesmo, pois a condenação pelo crime que ele vai responder é de 6 a 12 anos por crime, como ele já foi reconhecido por 10 ações, vai aumentar bem essa pena”, detalhou o delegado.
Cristiano, que foi preso no Estado vizinho, onde tinha uma condenação grande, vai ficar preso lá. As investigações continuam para descobrir se não existem outras vítimas que ainda não sabiam que a polícia tinha o encontrado. Informações sobre o homem podem ser obtidas pelo telefone da DFR (41) 3218-6100 ou pessoalmente, na Av. Presidente Afonso Camargo, 2239, no Cristo Rei, em Curitiba.
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