O soldado Omar Assaf Júnior, 29 anos, preso pela morte do estudante de Direito, Thiago Klemtz de Abreu Pessoa, 19 anos, não fazia bico como segurança da festa na Sociedade Harmonia, segundo o delegado Rodrigo Brown de Oliveira, da Delegacia de Homicídios.

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O universitário foi assassinado, na madrugada de domingo, depois de ser expulso da casa noturna, no Bigorrilho. Segundo a polícia, Thiago e seus amigos não tiveram participação na agressão contra o segurança dentro do estabelecimento, o que teria provocado a confusão. De acordo com depoimentos, não foi a turma de Thiago que agrediu o segurança e apedrejou carros. Para o delegado, houve tumulto generalizado.

Câmeras

Imagens captadas pelo circuito de segurança de prédios mostram a confusão na saída da festa. “Thiago e seus amigos fugiram do tumulto. Quando a situação estava mais calma, eles voltaram”, contou o delegado.

Conforme testemunhas, depois de efetuar o primeiro disparo, o PM ainda teria trocado o carregador da pistola. Thiago levou mais dois tiros, caído no gramado. Segundo o delegado, nenhum dos relatos aponta que os garotos estavam armados.

A polícia ainda não sabe se o policial era amigo do segurança agredido ou se simplesmente quis dar fim à confusão. “Ele trabalha há mais de cinco anos na polícia e não costuma ir para a rua. Não há registro de problema funcional”, comentou o delegado.

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