O primeiro protesto contra o aumento da passagem de ônibus em Curitiba, que foi de R$ 3,70 para R$ 4,25, acabou em vandalismo e gente encaminhada à delegacia. Ao todo, segundo a Polícia Militar (PM), 11 pessoas foram detidas pelos policiais que precisaram usar até a força para conter a situação. Ainda não se sabe se outro protesto foi marcado.
Conforme apurou a Tribuna do Paraná, o número dos encaminhamentos foi considerado pelas equipes até por volta das 22h. As pessoas foram levadas ao 1º Distrito Policial e, dos envolvidos, três foram presos em flagrante e quatro assinaram um termo circunstanciado e foram liberados.
Outras três pessoas foram encaminhadas e liberadas em seguida. Objetos como facas, sprays de tinta e pedaços de pedras foram encontrados com essas pessoas, conforme a PM.
Rastro de confusão
A manifestação começou pacífica, na Praça 19 de Dezembro. Ao longo do trajeto, alguns infiltrados entre os cerca de 700 manifestantes picharam portas de lojas, bancos e prédios. Um deles foi o da Previdência Social, na esquina Rua XV de Novembro com a João Negrão. As catracas das estações-tubo da Estação Central e da Praça Carlos Gomes foram liberadas.
Os mascarados foram os responsáveis pelo começo do quebra-quebra, segundo a PM. Durante o percurso, vidros de agências bancárias foram quebrados e houve até depredação de pelo menos uma estação-tubo.
Um grupo de manifestantes até tentou impedir o vandalismo, mas não conseguiu e a PM teve que intervir lançando bombas de efeito moral e até balas de borracha. Dois cobradores foram agredidos pelos infiltrados. Não se sabe qual é o estado de saúde dos trabalhadores.
Quem passou pela região central durante o protesto viu um cenário de guerra entre os infiltrados e os policiais. Grande parte do grupo que iniciou o ato já tinha embora, mas os mascarados persistiam e fizeram até barricadas de lixo para tentar fugir dos policiais.
