A caçada pelos bandidos envolvidos na morte do superintendente Marcos Gogola terminou à noite, no bairro Cristo Rei, Campo Largo, com intensa troca de tiros, um suspeito morto, outro baleado e um preso. Durante a tarde, dois marginais foram detidos e perto das 17h, os policiais receberam a informação de onde estariam os demais. O primeiro confronto aconteceu em um barranco ao lado da Rua Isaac, pouco antes das 18h.
Depois de muitos disparos, gritos e correria, os policiais balearam Dionatan, o preso arrebatado no dentista. Em seguida, o quarteirão foi cercado por equipes do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), da Polícia Militar e Guarda Municipal. Eles procuravam pelos dois bandidos, escondidos em casas da Rua Simeão, no fim do barranco onde o primeiro confronto aconteceu. Dionatan foi levado pelo Siate ao Hospital Nossa Senhora do Rocio. Apesar de ter levado vários tiros, ele não corria risco de morrer.
Plateia
Enquanto vasculhavam as residências, os policiais cruzaram com a dupla e iniciou-se nova troca de tiros. A população assistia a tudo a poucos metros das equipes policiais. A maioria dos curiosos não se intimidou com o tiroteio. Após o cessar fogo, os policiais saíram de dentro de uma das casas com um rapaz detido. O outro, possivelmente menor de idade, morreu no confronto e, segundo a polícia, com ele foram encontradas duas armas, entre elas, a pistola roubada de Gogola.
“Conseguimos pegar todos os envolvidos no arrebatamento. Os presos disseram que o rapaz morto foi quem atirou no Gogola, mas precisamos levantar provas e conferir com as testemunhas qual deles fez o disparo”, disse a delegada Gisele Mara Durigan.
Ela disse não saber o que motivou os bandidos atirarem em Gogola, tendo em vista que ele já estava rendido. “Acredito que eles tenham algum envolvimento com drogas, uma pessoa em sã consciência não atiraria”. A polícia vai continuar as investigações para encontrar outros envolvidos com essa quadrilha, que era especializada em roubo de carros.
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