Uma chácara que era utilizada para eventos de brigas de galo foi alvo de uma operação de busca e apreensão da Polícia Civil (PCPR) na sexta-feira (2), em Campo Largo, região metropolitana de Curitiba. O local abrigava aproximadamente 100 aves utilizadas em rinhas.
Os policiais civis da Delegacia de Meio Ambiente apreenderam os animais e outros acessórios encontrados por lá. A realização de brigas de galo não é permitida por se enquadrar na Lei 9605/98, a chamada Lei de Crimes Ambientais, que define como crime os atos de abuso e maus tratos a animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.
Segundo a PCPR, as aves estavam abrigadas dentro de gaiolas pequenas, algumas com o corpo machucado e outras mortas. Também havia várias estruturas com cercados para abrigar as aves e pelo menos três espaços montados para a realização das brigas.
A polícia chegou o local após receber uma denúncia de atividade suspeita. “Encontramos alguns animais mortos e outros em situação precária. Havia local de treinamento, de luta, são várias estruturas que comprovam que é uma área de rinha”, disse o delegado Matheus Loyola, da Delegacia de Meio Ambiente.
A PCPR encaminhou o responsável para a delegacia pelo crime de maus tratos e os animais foram resgatados com o auxílio de duas organizações não governamentais (ONG’s). O responsável pela chácara foi autuado por maus-tratos e deve responder pelo crime em liberdade.