Após sair para ir à casa de uma amiga, Evelin Cristina Fermino, 16 anos, não voltou mais. A adolescente foi vista pela última vez no último dia 16, um domingo, na Rua Congo, no bairro Pineville, em Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba (RMC). De acordo com a família, a adolescente se arrumou para ir à casa de uma amiga, saiu e não ateneu mais o telefone celular.
Evelin estuda no Colégio Estadual Amyntas de Barros e está no 9º ano do Ensino Fundamental. No contraturno escolar, ela frequenta o Instituto João Ferraz de Campos, uma ONG que recebe crianças e adolescente em situação vulnerável. A psicóloga Suellen Vilalva, que acompanha a adolescente, não acredita que ela tenha fugido como diz a avó. “Ela vem para cá todo dia à tarde, faz informática, oficinas. Não acredito que ela tenha fugido, pois tem um comportamento muito bom”, diz.
Segundo a psicóloga, Evelin estava entusiasmada com a possibilidade de conseguir um estágio. “Eu levei ela para fazer a carteira de trabalho e ela ganhou cursos. É uma menina muito ‘pé no chão’”, ressalta. A adolescente mora com a avó e mais 14 pessoas, entre irmãos e primos. “A avó cria com pulso firme, é uma pessoa muito presente”, conta a psicóloga.
Depois de desaparecer, a garota teria sido vista, por um colega, numa pista de skate de Pinhais. “Nós pedimos a gravação para a guarda municipal, mas, como as imagens não são nítidas, não dá para ter certeza de que era ela. O cabelo e o jeito de andar eram diferentes”, afirma Suellen. A psicóloga conta que um outro colega também teria visto a adolescente no terminal de Pinhais com uma mochila nas costas. “Ele pegou o mesmo ônibus que ela e disse que ela teria descido no terminal do Capão da Imbuia, em Curitiba”.
A Delegacia de Pinhais está acompanhando o caso. “A avó veio fazer o boletim de ocorrência, disse que a viu saindo de casa maquiada e acredita que a garota tenha fugido com um namorado quem ninguém sabe quem é”, diz o investigador Ricardo. Mesmo assim, a polícia segue as buscas pela adolescente. “Divulgamos foto dela em diversos grupos e cartazes foram espalhados pela cidade”, conclui o investigador. Se alguém tiver informações sobre o paradeiro da adolescente, basta entrar em contato com a delegacia, pelo telefone (41) 3665-5250.
