Assim como os quatro acusados da morte de Tayná Adriane da Silva, 14 anos, em Colombo, o material genético do dono do parque e de seu filho também não batem com o esperma encontrado na vítima.
Tayná foi encontrada morta no dia 28 de junho. Dois dias antes, policiais da delegacia do Alto Maracanã prenderam quatro homens que teriam confessado o crime. Moradores destruíram o parque onde o quarteto suspeito trabalhava.
No dia 15 de julho, o advogado dos quatro suspeitos afirmou que o dono do parque, seu filho e a esposa do filho tinham sido indiciados pelo homicídio. Porém, a Secretaria de Segurança não confirmou a informação.
O caso ganhou novo capítulo, depois de os quatro suspeitos acusarem policiais de terem cometido tortura para que eles confessassem o estupro, seguido de morte. As confusões no caso levaram à saída de Marcus Vinícius Michelotto, do posto de delegado-geral. Riad Farhat assumiu o comando ontem, admitindo que há casos difíceis de serem solucionados, e que o de Tayná pode ser um desses.
“Vamos atrás da verdade. Não posso prometer para sociedade, para a família ou quem quer que seja, uma solução. Eu seria leviano. Há crimes difíceis de ser solucionados, mas vamos fazer o que tiver a nosso alcance”, disse Riad.