A investigação que apurava a morte de Phelipe Francisco Lourenço, de 25 anos, ocorrida no dia 13 de agosto, na Pedreira Paulo Leminski, em Curitiba, foi encerrada pela Polícia Civil. Segundo o inquérito policial que foi concluído, a morte não tem relação com homicídio ou suicídio.
Na investigação, a delegada Tathiana Guzella ouviu testemunhas pessoas que estavam com ele momentos que antecederam a morte. Câmeras de segurança mostram o jovem caindo pelo local da festa e escalando uma das grades para retornar a Pedreira após o fim do evento.
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“Inúmeras testemunhas e amigos da vítima informaram que eles consumiram bebida alcoólica e alguns relataram que consumiram até maconha. Eles saíram juntos ao fim do evento, e o interessante que as câmeras de segurança mostram toda a situação. Com o laudo apresentando pela polícia cientifica, há a exclusão da hipótese de homicídio ou de suicídio. O laudo aponta que ele caiu da parte mais alta, uma altura de 14,80 metros, ou ele pulou buscando sair do lugar pois foi perseguido. As imagens são originais e sem corte”, disse a delegada em entrevista para a RPC.
Defesa rebate Polícia Civil
De acordo com a advogada Louise Assad, não foi realizada perícia nas imagens divulgadas pela empresa responsável pela vigilância. “ Não foi feita a perícia nas imagens da empresa, e a família aguarda as providências do Ministério Público para melhor elucidação do caso”, comentou Assad. Desde que o caso ocorreu, familiares de Phelipe questionam a possibilidade de agressão contra o jovem.
Relembre o caso
Phelipe foi encontrado desacordado no lado da Ópera de Arame durante a madrugada, após participar da festa universitária Muvuca, na Pedreira Paulo Leminski. O jovem chegou a ser socorrido e encaminhado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas não resistiu.
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Amigos do estudante estiveram na manhã seguinte da morte na frente da Pedreira Paulo Leminski em busca de informações sobre o ocorrido. A ideia era realizar também uma manifestação pedindo justiça, mas ao receberem a notícia que a Ópera de Arame iria abrir ao público após a morte do amigo, alguns amigos resolveram promover um quebra-quebra. A Ópera de Arame fica ao lado da Pedreira Paulo Leminski. Vidros da loja que vende artesanatos e produtos relacionados à Curitiba foram quebrados.