Materiais vencidos

Policia Civil encontra irregularidades em clínica estética de Curitiba

Foto: Adilson Rodrigues / PCPR.

Diante de casos de crimes de lesão corporal e morte, a Polícia Civil do Paraná (PCPR), em conjunto com a Vigilância Sanitária (VISA), estiveram nesta quinta-feira (13) em uma clínica estética, em Curitiba. No local, foram encontrados produtos injetáveis sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), materiais vencidos e fenol para serem aplicados nos pacientes. Ninguém foi preso e o nome da clínica não foi divulgado.

A ação das autoridades é buscar elementos que possam comprovar erros que acabaram ferindo uma mulher de 64 anos em maio. A vítima submeteu-se ao peeling de fenol aplicado por uma profissional que se identifica como biomédica. Após 11 dias do procedimento, a mulher sentiu dores intensas e foi hospitalizada. A mulher sofreu queimaduras de segundo e terceiro grau e passou por uma intervenção cirúrgica para tratar a derme facial.

A esteticista suspeita podem responder por crimes de lesão corporal, exercício ilegal da medicina e uso de produto falsificado destinado a fins terapêuticos ou medicinais. Uma dentista de São Paulo que é responsável pela emissão a receita para compra de materiais também pode ser punida criminalmente.

Morte empresário de São Paulo

Esse não é o único caso envolvendo profissionais e danos aos pacientes que passaram pelo procedimento de peeling de fenol que está sendo investigado. Em São Paulo está sendo investigada a morte do empresário Henrique Silva Chagas, de 27 anos. Ele morreu em consequência de problemas causados após o procedimento estético, feito pela esteticista e influencer Natalia Becker, que em depoimento afirmou ter feito um curso em Curitiba.

Em depoimento, a esteticista informou que fez um curso online de peeling de fenol em uma clínica da farmacêutica Daniele Stuart, na capital paranaense. No entanto, Natalia Becker, não teria registro na Associação Nacional dos Esteticistas e Cosmetólogos (Anesco) para atuar na área.

Sobre esse caso, a delegada Aline confirmou que a PCPR está auxiliando na investigação da morte do empresário, mas a responsabilidade da investigação é da Polícia Civil de São Paulo. “O inquérito ainda não chegou aqui, mas podemos fazer novas diligências. O objetivo é apurar esse tipo de conduta em Curitiba”, completou Manzatto.

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