Uma denúncia anônima levou policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), da Polícia Civil, a meia tonelada de maconha. A droga, que veio do Paraguai, foi apreendida numa casa em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba (RMC), junto com George Armando de Brito Fruttos, de 30 anos, Matheus Santos da Silva, 21, e Maycon de Camargo Domingues, 25, que foram presos em flagrante.
“Soubemos da chegada da droga através da denúncia e fomos atrás de confirmar. Na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), encontramos dois suspeitos e pouco tempo depois chegou o terceiro numa Duster roubada”, contou o delegado Rodrigo Brown.
Conforme o delegado, dentro da Duster, os policiais encontraram dois tabletes de maconha, e perceberam que, embora já não houvesse mais nada no veículo, o carro estava preparado para o transporte de alguma carga grande. “Com exceção do motorista, os outros assentos tinham sido retirados. Até o acabamento das portas tinham sido removidos, tudo para caber mais droga”, explicou.
Seguindo os vestígios
Ao conversarem com os três rapazes, todos negaram que estariam com droga. “Mas, um deles, o Maycon, acabou nos ajudando e apontou o endereço onde o resto do entorpecente estava”.
Na sequência, a droga foi encontrada escondida dentro de uma casa na Rua Alfredo Edson Todareli, no bairro Miringuava, em São José dos Pinhais. “Ainda achamos um pouco de cocaína, alguns comprimidos de ecstasy e todo o material para a venda das drogas”.
Veio do Paraguai
Depois que já não tinham como mentir, George e Matheus acabaram contando detalhes aos policiais. “Disseram que a droga era do Paraguai, mas que buscaram a carga em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, e o destino final era Curitiba, onde venderiam”.
A Duster usada pelo trio, segundo o que apurou o Cope, foi roubada em janeiro deste ano. O carro foi levado num assalto a um Lavacar do bairro Santa Cândida, em Curitiba. As placas estavam trocadas para confundir os policiais em caso de abordagem.
Tráfico de drogas
Os três presos, conforme a polícia, vão responder por tráfico de drogas. Um deles, ainda de acordo com o delegado Rodrigo Brown, tinha antecedentes por tráfico. “Infelizmente são as brechas da Justiça, que acabam permitindo que os presos saiam e voltem a cometer o mesmo crime”, considerou.