Polícia acredita que tráfico esteja por trás das cinco mortes no Barreirinha

A polícia investiga a briga de traficantes que resultou na morte de cinco pessoas (três homens e duas mulheres – uma grávida de sete meses), baleados em um barraco, na Rua Albino Blum, no Jardim Arroio, Barreirinha, em Curitiba. O crime ocorreu na noite de sexta-feira (29). A Polícia Militar afirma que há possibilidade da existência de uma sexta vítima. Trata-se de Cristiane Gonçalves Antunes, 14 anos, que foi encaminhada por terceiros, e chegou morta ao Hospital Cajuru.

O beco onde ocorreram as mortes é apontado, por denúncias anônimas ao 181-Narcodenuncia, como ponto de venda e consumo de drogas. Além disso, de acordo com informações preliminares, a residência pertencia ao ex-presidiário André Antônio Moraes, 28 anos, morto no carreiro que dá acesso à moradia. “Por haver ligações informando tráfico no local, há grande probabilidade de essas mortes terem sido cometidas por traficantes”, afirma o comandante do Policiamento da Capital, coronel Jorge Costa Filho.

No interior do barraco, morreram quatro pessoas que, de acordo com informações coletadas pelos policiais junto a moradores da região, são Marcelo Rodrigo Apolônio Estevam, o “Negão”, 22, Valéria Neves da Luz, 16 anos (grávida), Anderson Reis, (idade não informada) e Márcia. As vítimas não tinham documentos de identificação e, portanto, os nomes ainda serão confirmados pelo Instituto Médico-Legal (IML). No local, foram encontradas cápsulas de pistola calibre ponto 40.

Nesta mesma rua, um adolescente, de 17 anos, foi encontrado morto, em 17 de janeiro. “A polícia estuda a possibilidade de existir relação entre as mortes”, afirma Costa. “Para isso, é muito importante que a população colabore, fornecendo informações pelo sistema 181-Narcodenúncia, pois sua identidade será mantida em sigilo. Assim podemos chegar rapidamente aos autores deste crime”, pede o coronel.

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