Um soldado do 20º Batalhão da Polícia Militar (PM) mobilizou viaturas da própria corporação por aproximadamente 20 horas no Guabirotuba porque dizia que iria se matar.

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Negociadores do Centro de Operações Especiais (COE) e várias viaturas do 20° Batalhão e do Batalhão de Operações Polícias Especiais (Bope) foram até a casa do PM, na Rua Renato Baroni, depois que o policial discutiu com a esposa fora de casa, voltou para a residência e se trancou.

De acordo com a assessoria de imprensa da PM, as ameaças começaram por volta das 21h do domingo (25) na casa da família. O policial estava fora de casa, voltou, e sozinho, começou a ameaçar se matar.

Por volta do meio-dia desta segunda-feira (26), depois de muitas negociações e conversas com familiares e com os outros colegas de farda, o soldado se entregou.

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Tudo teria acontecido depois de uma festa de aniversário. Segundo a PM, o policial brigou com a esposa e, devido a problemas do relacionamento, resolveu tomar a decisão de tirar a própria vida.

Ele voltou para a casa sem a mulher e as filhas, que ficaram na casa de um conhecido em Colombo. De lá, as três acompanharam as negociações. A equipe de negociação do COE manteve vários contatos com o soldado. Primeiro foi pessoalmente, enquanto ele estava no quintal da casa.

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Por volta das 2h30, o PM entrou na residência e passou a se comunicar apenas por celular. Uma das exigências do soldado para que se entregasse era falar com a esposa.

Depois que se entregou, o policial recebeu atendimento dos socorristas do Samu ainda no local e depois foi encaminhado para exames. Por ser do 20º Batalhão, é deles a responsabilidade pelas investigações.

De acordo com a PM, o policial já foi encaminhado para avaliação e, se necessário, deve passar por tratamento psicológico. Além disso, um inquérito policial militar deve ser aberto pela instituição.