A pistola calibre 45, apreendida pela Polícia Militar, no sábado, passará por exame no Instituto de Criminalística, para que seja verificado se foi usada em dois homicídios cometidos no Parolin, no mês passado. A arma estava com Douglas Firmino, 19 anos, detido no mesmo bairro.
No dia 3 de dezembro, João Doracil Cardoso Júnior, 24 anos, foi assassinado dentro de um bar, na Rua Chanceler Lauro Muller. De acordo com o delegado Rubens Recalcatti, da Delegacia de Homicídios, João trabalhava como segurança de Maycon de Almeida, o “Miroca”, 22, que foi morto na Rua João Parolin, próximo à esquina com a Rua Brigadeiro Franco, no dia 21.
“Miroca” passou a andar com o segurança, depois que o irmão ganhou na Mega-Sena. João era amigo da família e esteve preso em julho, porque atirou para o alto em uma crise de raiva, quando soube o que irmão mais novo tinha sido assassinado. “Todas essas mortes foram motivadas por brigas entre duas gangues rivais”, relata o delegado.
