Moradores de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, que insistem em escolher a vacina contra a covid-19 já estão indo para o fim da fila da imunização. Conforme o decreto municipal 587/2021, publicado no dia 27 de julho, os “sommeliers de vacina” perdem o direito à vacinação no período regular previsto no cronograma do Plano Municipal de Imunização.
Ao não aceitar a dose de vacina oferecida, estas pessoas assinam o Termo de Recusa do Imunizante, registrando que estão cientes de que deverão esperar até que toda a população maior de 18 anos seja imunizada, para que possam receber a dose escolhida. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o documento é anexado ao cadastro único do paciente, para que ele fique impossibilitado de se vacinar em qualquer posto de vacinação do município, até a finalização do cronograma. Assim, a aplicação da dose passa a não ter data para acontecer.
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Até o início da tarde desta terça-feira (17), 66 pessoas já tinham feito esta opção e deixado de receber a vacina contra covid-19 em Pinhais, de acordo com informações do jornal Meio Dia Paraná, da RPC. E quem explicou a nova medida adotada na cidade, foi secretária municipal de Saúde, Adriane da Silva Jorge Carvalho.
“No município de Pinhais, editamos o decreto que altera o Programa Municipal de Imunização para as pessoas, que injustificadamente, se negam a realizar a vacina em razão da marca do imunizante. Nessa condição, o usuário assina o termo de recusa e só pode realizar a sua dose depois de todos os grupos prioritários. Esse termo de recusa, é assinado pelo usuário no momento da disponibilidade da vacina, se há a recusa da assinatura, nós pegamos as testemunhas é inserido no seu cadastro e com esse nome, com essa relação, a gente faz todo o monitoramento, para que ele não se vacine, até que tenhamos o público completo de 18 anos”, disse a secretária, em entrevista à TV.
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Em Pinhais, 60% da população com mais de 18 anos já recebeu pelo menos uma dose de vacina contra covid-19. Conforme relatos de equipes de saúde, feitos em locais de vacinação à equipe da RPC, são as fake news que motivam a maior parte das recusas pelos imunizantes disponíveis. Informações falsas sobre a eficácia das vacinas que são rebatidas pela secretária de saúde.
“Todas as vacinas que estão sendo aplicadas na população foram testadas e aprovadas cientificamente. Reforçamos que a melhor vacina é a que está disponível, por isso, orientamos a população para que não deixe de fazer seu agendamento, caso esteja no grupo previsto, e vá receber a vacina. Somente assim, vacinando o máximo da população, e continuando com os cuidados, venceremos a pandemia”, destaca Adriane.