Um homem foi preso acusado de armazenar produtos impróprios para o consumo no depósito de seu estabelecimento, localizado no bairro Santa Felicidade, em Curitiba. Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Civil nesta terça-feira (19) encontrou 160 quilos de alimentos irregulares. Cristiano Trevizan, de 36 anos, foi preso e apontado como responsável pelo depósito.
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No local, foram apreendidos itens como queijos, presunto e outros frios. Segundo fiscais da Vigilância Sanitária que acompanharam as buscas, os produtos estavam em desacordo com as regulamentações pertinentes, expondo a risco a saúde pública.
De acordo com o delegado da Delegacia de Crimes Contra a Economia e Proteção ao Consumidor (Delcon) André Gustavo Feltes, além dos laticínios armazenados e fracionados para a venda de maneira irregular, o que de fato motivou a prisão foi a produção de charque no local, o que caracteriza crime, pelas condições impróprias para o consumo.
“Pelo menos 50 quilos de carne já salgadas para a produção de charque foram encontrados no depósito. Carnes expostas ao ar livre, sem proteção e condições adequadas, no que caracteriza uma produção que não segue as normas de saúde e segurança alimentar”, explica Feltes.
Detido, Cristiano segue preso até passar por uma audiência de custódia. Se condenado, o suspeito pode pegar de 2 a 5 anos de prisão.
‘Em família’
De acordo com o delegado, a ação desta quarta-feira é um desdobramento de uma investigação anterior, que levou para a prisão em janeiro deste ano Anderson Trevisan, primo de Cristiano. Na ocasião, Anderson foi preso em flagrante em seu depósito em Santa Felicidade, localizado a poucos metros de onde Cristiano mantinha o charque e os laticínios.
Assim como o primo, Anderson é suspeito de vender e armazenar produtos vencidos e adulterados. Em seu depósito, em janeiro, havia pelo menos 18 toneladas de queijos, salames, frios e produtos embutidos vencidos. De acordo com a polícia, esta foi a terceira vez que um mandado de busca e apreensão foi cumprido no local. Apesar da proximidade e parentesco dos homens, segundo a polícia, eles atuavam individualmente, cada um com sua empresa.
Interdição
Nesta quarta-feira os policiais estiveram novamente no barracão de Anderson e constataram que o lacre da porta havia sido rompido e que dentro do imóvel já não estavam mais os alimentos apreendidos em janeiro. Segundo o delegado da Decon, os produtos não deveriam ter sido retirados do local pelo proprietário do barracão, sem uma autorização.
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Por violar o lacre e retirar os produtos, a empresa foi interditada judicialmente, não podendo mais funcionar em seu endereço em Santa Felicidade ou em qualquer outro local.
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