Dados revelados pela Guarda Municipal de Curitiba apontam que entre 2014 e 2015 os arrastões em terminais e ônibus duplicaram na cidade. O transporte coletivo de Curitiba, que era modelo certo tempo atrás, hoje é sinônimo de risco para quem o utiliza diariamente.

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Número divulgados pelo jornal Folha de S. Paulo mostram que atualmente as estações-tubo têm os maiores índices. São 70% contra 15% em terminais e 11% dentro dos veículos. Para escapar da ação dos marginais muitos passageiros utilizam artimanhas para esconder celulares, carteiras e bolsas. Passageiros entrevistados pelo jornal afirmaram ter escondido os aparelhos e até mesmo carregar o ‘celular do ladrão’ para não entregar o aparelho oficial ao bandido. 

Arrastões

Apenas este ano, segundo o jornal, foram 13 arrastões registrados. Foram três casos em 2014, para 28 em 2015.

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Por conta destes números e pelo aumento da insegurança, muitos passageiros evitam utilizar o transporte coletivo em horários de menor movimento.  Em 2015 a cidade perdeu 13 milhões de passageiros, o que representa uma queda de 5,6%.

Ações

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Responsável pelos dados, a Guarda Municipal informou ao jornal que guardas estão fazendo ações semanais em ônibus e também circulando em algumas linhas.