Familiares de Everton Justino dos Santos, 26 anos, farão uma manifestação, na tarde deste sábado (6), por conta da morte do rapaz. Amigos e parentes sairão da casa da vítima, no Bairro Alto até o posto de combustíveis onde ele foi baleado, no sábado passado. Até a Delegacia de Homicídios está com dificuldade de conseguir informações com o estabelecimento.
Há um ano, Everton brigou com seguranças do posto, instalado na Rua Fagundes Varella, Jardim Social, depois de ser advertido que não poderia ficar sem camisa no estabelecimento. De acordo com o primo da vítima, Israel Militão, um amigo de Everton que estava na loja de conveniências pagou por alguns produtos, mas percebeu a briga e saiu do local, levando Everton e um amigo, e esqueceu a compra no balcão.
Depois, ele percebeu que estava sem os produtos, o trio voltou para buscá-los e foi recebidos a tiros. Everton e um amigo foram baleados e se recuperaram. Desde então, o rapaz não tinha retornado ao posto, a menos de um quilômetro de sua casa.
Cigarros
No sábado passado, Everton saiu para comprar cigarros e, segundo Israel, o único lugar que encontrou aberto nas proximidades foi o posto. Ele foi até lá com a irmã e um amigo e logo que desceu do carro, levou cinco tiros. O rapaz foi encaminhado ao Hospital Cajuru pelo Siate, mas já chegou sem vida.
Para Israel, testemunhas afirmaram que o atirador era segurança do posto. Os proprietários do posto, entretanto, teriam dito à família da vítima e à equipe da Delegacia de Homicídios que o homicídio aconteceu fora do estabelecimento e foi cometido por um vigilante de rua.
“Estamos até com dificuldades para obter imagens do circuito de segurança do posto. Talvez alguém esteja faltando com a verdade”, comentou o delegado Rubens Recalcatti, titular da Delegacia de Homicídios. O delegado pede que, se alguém souber qualquer informação que possa ajudar a investigação deve telefonar para 3360-1400.
