A tatuagem do braço de Bruno Carvalho de Lima, 22 anos, não deixou que ele enganasse os policiais da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Quando eles chegaram ao esconderijo do suspeito de matar dois estudantes na cidade de Jacundá, no Pará, ele negou se chamar Bruno, mas foi desmentido por uma fotografia e pelo desenho na pele.

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O delegado Cristiano Quintas, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), contou que a Polícia Civil de Jacundá recebeu a informação de que Bruno estaria escondido na casa de uma tia, na Rua Billy Garmater, bairro Tatuquara, em Curitiba. ‘Fizemos algumas campanas e vimos ele entrando e saindo da residência. Não demos voz de prisão naquele momento, porque não era propício‘, disse.

Bruno foi detido no sábado. ‘Nessa abordagem não houve reação. Ele apenas disse ter outro nome, mas de posse dos dados que tínhamos dele, como a tatuagem, foi confrontado no momento‘, relatou Cristiano.

Conforme o delegado, o crime chocou os moradores de Jacundá. No dia 13 de maio de 2014, os estudantes Walace Morandi e Patrício de Lima Neves foram mortos a tiros após uma briga. ‘Na sequência ele fugiu, inicialmente para Goiânia e depois veio para Curitiba‘. Cristiano disse que o suspeito confessou ter assassinado os dois estudantes e alegou ter sido em legítima defesa.

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