Na ponta do lápis

Pandemia muda perfil de curitibano no comércio de bairro: Só o essencial

Curitibanos buscam loja de ferragens, mas acabam comprando menos que antigamente.
Curitibanos buscam loja de ferragens, mas acabam comprando menos que antigamente. Foto: Gerson Klaina/Tribuna do Paraná.

Com curitibanos passando mais tempo em casa por causa da pandemia da covid-19 e também pelo home office, muitos aparelhos domésticos têm apresentado mais problemas. O problema, porém, é que a crise está fazendo com que o consumidor pense duas vezes antes de gastar, levando apenas o essencial para casa ou para um eventual reparo.

Com o aumento nos defeitos o trabalho nas lojas de artigos de ferragens, elétrica e hidráulica se tornaram cada vez mais úteis. No entanto, apesar da procura por produtos, o consumidor está tímido na hora da compra.

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A mudança do perfil do cliente é percebida nos estabelecimentos. Ao invés do cliente levar um ou mais produtos, a pessoa está comprando somente o necessário. Emerson Pilati, 42 anos, proprietário das Ferramentas Fermatti, no Pilarzinho, relata que essa alteração no dia a dia é de fácil percepção, pois a renda diminuiu, e todos só compram o necessário ou na emergência.

Mudança é de fácil percepção, pois a renda diminuiu, e todos só compram o necessário ou na emergência, disse o empresário Emerson Pilati à Tribuna.
Mudança é de fácil percepção, pois a renda diminuiu, e todos só compram o necessário ou na emergência, disse o empresário Emerson Pilati à Tribuna. Foto: Gerson Klaina/Tribuna do Paraná.

“Alguns anos atrás o cliente levava uma lâmpada a mais ou mesmo algo que poderia usar. Agora ele chega, pede e se der leva. A vida do dono de comercio está muito complicada”, disse o responsável pela loja que irá completar 35 anos.

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Aumento nos preços

Com a variação cambial e mesmo com a falta de insumos, produtos da área elétrica tiveram aumento no preço. Uma resistência de chuveiro, algo essencial para o bom funcionamento do produto, custa o dobro atualmente se comparado a dois anos atrás (Saiu de R$ 15 para R$30).

“A culpa não é do comerciante, pois não levamos lucro. Estamos aqui ainda, pois é uma loja familiar. Sabemos que se um mês não for bom, vamos melhorar no outro”, desabafou o comerciante.

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