A delegacia de Pinhais, que investiga as mortes de Carlos Augusto Holler, 38 anos, do seu filho, Charles Romano de Paula Holler, 19, e também do amigo deles Jefferson Alves de Lima, 24, que aconteceu praticamente no mesmo horário, mas em lugares diferentes, na noite de terça feira, descarta a possibilidade de os casos estarem relacionados.

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Segundo o superintendente Ninrod Valente, os três eram amigos, e todos já tinham várias passagens pela polícia. “Charles e o pai já ficaram presos e eram suspeitos de diversos crimes, inclusive de homicídios. Em meados do ano passado, o rapaz foi apreendido junto com o pai, suspeitos de tráfico de drogas. Por falta de provas eles foram liberados”, contou o policial.

Jefferson também já era conhecido da polícia. “No mês passado, ele já esteve preso por tráfico de drogas, mas foi colocado em liberdade. Quem sabe se tivesse detido estaria vivo”, comentou.

Leque

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Para o superintendente, como as vítimas estavam envolvidas com a criminalidade, não existe apenas uma possibilidade para os homicídios. “Pode ser vingança, cobrança por dívida de drogas ou um desacerto qualquer. A vida que eles levavam abre um leque de situações que podem acabar em morte”, completou.

Pai e filho foram mortos na Avenida Iraí, esquina com a Rua Camilo di Lelis, no centro da cidade, por volta das 20h, por cinco homens em um Gol prata. Jefferson foi morto 20 minutos depois, na Rua Marrocos, a cerca de 10 quadras do duplo homicídio.

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