Uma brutal onda de calor, com temperaturas extremamente elevadas que podem chegar a 50ºC prevista para a América de Sul, não vai chegar ao Paraná nos próximos dias. O alerta foi feito pelo Simepar nesta segunda-feira (10), acabando com os rumores que o estado poderia ter os dias mais quentes da história.
+Viu essa? Morre Pandinha, a girafa mais velha do Brasil que vivia no Zoológico de Curitiba
De acordo com a nota divulgada pelo Sistema de Monitoramento Ambiental do Paraná, a onda de calor não será tão intensa diferentemente do Rio Grande do Sul. O estado paranaense vai continuar a registrar chuvas irregulares devido ao aquecimento atmosférico e disponibilidade de umidade no ar.
“Como haverá a formação de nuvens, a cobertura dessas nuvens e a eventual precipitação, típica de verão, impede o aquecimento mais pronunciado do tempo e apesar da previsão de calor para todas as regiões paranaenses ao longo desse período, a onda de calor que vai atingir o Paraná não será tão severa quanto nos países vizinhos”, diz parte do comunicado do Simepar.
Ainda na nota, as regiões paranaenses que serão mais afetadas serão o Oeste, o Sudoeste, o Norte e o Noroeste. Apesar da onda intensa de calor não aparecer por aqui, é preciso redobrar a atenção para o uso de protetor solar e ingerir bastante água para evitar a desidratação.
“Mesmo que o Paraná não seja impactado diretamente pela forte onda de calor que está em intensificação nos países vizinhos, devem-se manter os cuidados recomendados pelos órgãos de saúde pública, como o uso de protetor solar, evitar exercícios físicos no período mais crítico do dia, entre 10 e 16h, além de fazer a ingestão de bastante líquido para evitar a desidratação”, finalizou o comunicado.
+Leia mais! Salário de prefeito Rafael Greca e vereadores vai subir; veja pra quanto!
Calor do djanho nos Pampas
O alerta do calor foi emitido neste fim de semana por especialistas europeus. Um meteorologista escocês informou nas redes sociais que o calor extremo da América do Sul nos próximos dias poderiam resultar em incêndios de grande proporção e desgastes para as pessoas.
A tendência é que a Argentina, Uruguai, Paraguai e o Rio Grande do Sul sejam afetados. Neste domingo (09), já fez 42ºC na Argentina mesmo antes do período de calor mais crítico esperado. De acordo com as previsões, o Oeste gaúcho deverá ter máximas de 41ºC a 42ºC na área de Uruguaiana. Alguns dados projetam para a região 43ºC ou mais, significaria um novo recorde absoluto de calor no Rio Grande do Sul, hoje de 42,6ºC em Alegrete (1917) e Jaguarão (1943).