A Rede Municipal de Educação recebeu R$ 4,3 milhões em investimentos em 2017, dinheiro suficiente para executar obras de todos os portes e que somam 422 intervenções nas dez regionais administrativas da cidade. “Chegamos a esse resultado mesmo em período de forte contenção de gastos porque corrigimos o desperdício e focamos na prioridade do setor, que é garantir o bom funcionamento das 185 escolas e 208 creches que já temos”, resume o prefeito Rafael Greca, ao final do primeiro ano da sua segunda gestão à frente de Curitiba.

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“Com o recurso e um diagnóstico eficiente das maiores necessidades da rede nesse primeiro momento, foi possível fazer de imediato intervenções há muito tempo pedidas pelas unidades”, explica a secretária municipal da Educação, Maria Sílvia Bacila, referindo-se à pintura, reforma de telhados, substituição de toldos e intervenções hidráulicas, entre outros serviços executados. “É incrível como essas obras, mesmo as pequenas, têm o poder de melhorar o funcionamento das escolas”, completa.

Foi o caso do CEI Professor José Cavallin, no bairro Sítio Cercado (Regional Bairro Novo), de onde foram removidos tocos de árvores e antigos bancos e mesas de concreto. “É algo simples, mas que melhorou muito a circulação e a segurança dos alunos”, comenta o chefe do Núcleo Regional de Ensino da Secretaria da Educação, Pedro Rodrigo de Andrade.

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Intervenção semelhante foi feita na Escola Donatilla Caron dos Anjos, no bairro Uberaba (Regional Cajuru), que recebeu muro palito e calçamento novos, além de gramado no local onde havia uma árvore que precisou ser removida. “Ficou lindo e valorizou muito o espaço e a meninada adorou”, conta Maria Odete Claro Penteado”, chefe do Núcleo Cajuru.

A definição das obras leva em conta critérios estabelecidos entre a Coordenadoria de Obras da Educação e os núcleos regionais de ensino, que têm a visão de todas as unidades de cada regional. Elas também devem estar incluídas na programação da secretaria, conforme critérios de prioridade e dotação orçamentária. Obras e manutenções que envolvem pequenos reparos nas unidades devem ser feitas com os recursos descentralizados (Fundo Rotativo).

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Obras para cada demanda

No bairro Alto Boqueirão (Regional Boqueirão), o Centro Municipal de Educação Infantil Xaxim – um dos primeiros a entrar em funcionamento em Curitiba, há 40 anos – ganhou pintura e telhado novos. Como esse, outros seis CMEIs e sete escolas tiveram a pintura renovada, correspondendo a um investimento de R$ 200 mil.

A substituição integral ou parcial de telhados chegou também ao CMEI Olga Benário Prestes, no bairro Pinheirinho (Regional Pinheirinho) e a outras 21 unidades – entre elas, dez escolas e mais sete CMEIs. O conjunto de obras custou R$ 831 mil.

No Xaxim, o CEI David Carneiro teve o refeitório e as salas de aula reformadas. “Assim como em outras regionais, esses são só alguns exemplos de obras, que estão acontecendo numa velocidade que não imaginávamos no começo do ano”, elogia a chefe do Núcleo Boqueirão, Nilce Cardoso Malage.

A mesma agilidade revitalizou a Unidade de Educação Integral Santa Ana Mestra, no bairro Campo de Santana (Regional Tatuquara). O equipamento tem mais de 20 anos de uso e ficou fechado durante quatro meses – período em que as 150 crianças e adolescentes utilizaram o CMEI Milton Luiz Pereira, unidade que, na época, ainda não havia iniciado suas atividades.

Na Regional Santa Felicidade, o destaque foi a revitalização externa da Escola Jardim Santos Andrade, no bairro Campo Comprido. Pichado, o prédio recebeu pintura externa e teve o parque infantil recuperado. “Somadas à chegada da vice-diretora, secretária e inspetora de ensino, que não havia no local, as intervenções físicas representam novo ânimo para a escola”, conta a chefe do Núcleo Regional, Denise Luciene Lipinski Rutkoski.

Rapidez

Para a chefe do Núcleo Boa Vista, Michele Francisca Prado, chama a atenção a rapidez com que as intervenções mais necessárias têm sido feitas. Como exemplo cita a nova parede executada na Escola Professor Erasmo Pilotto, no bairro Atuba. “Tão logo solicitamos a correção da estrutura, a obra começou a ser feita”, disse, referindo-se a uma falha de projeto detectada no início do segundo semestre.

A correção do sistema hidráulico e a consequente liberação de dois banheiros da Escola Nansyr Cecato, no bairro Parolin (Regional Portão), resolveu um problema antigo do local e que impedia o uso dos banheiros. No bairro Cidade Industrial (Regional CIC), a substituição do alambrado por muro do CMEI Caiuá Ilhéus garantiu mais privacidade e segurança para as crianças que frequentam o local.

Na Regional Matriz, a Secretaria Municipal da Educação transferiu a gerência da rede de bibliotecas de Faróis do Saber para o novo espaço do Centro de Desenvolvimento Profissional da Escola Professor Brandão, no bairro Alto da Glória.

A gerência também teve quatro unidades revitalizadas e já entregues para uso da população. São elas os Faróis do Saber Herbert de Souza (Uberaba/Cajuru), Fernando Amaro de Miranda (Cidade Industrial/CIC), Manuel Bandeira (Pilarzinho/Boa Vista) e Mário Quintana (Boqueirão/Boqueirão).