Uma obra da prefeitura para o conserto de uma ponte no Xaxim, em Curitiba, concluída em março deste ano, ainda traz dores de cabeça para um morador da Rua Primeiro de Maio. O consultor de implementação Gabriel Eduardo, 25 anos, explica que restos de obra foram deixados em frente ao portão da casa dele pelas equipes e que o barranco do riacho cedeu, além do maquinário danificar o asfalto. Um buraco põe em risco quem passa por ali.
Segundo o morador, as obras começaram em fevereiro, depois de uma enxurrada. “Por conta das fortes chuvas, houve um deslizamento e acabou derrubando uma ponte perto de minha residência. Veio a equipe realizar a reforma e o maquinário acabou estragando o asfalto perto do córrego, em vários pontos da rua”, reclama.
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O Gabriel Eduardo pede uma solução. “Além do mais, foram deixadas pedras amarradas em frente a minha residência. Por conta do peso do material, mais o maquinário, acabou deslizando a terra em frente a minha residência. Após o deslizamento, veio uma outra equipe para remover uma árvore dentro do córrego e aumentou o buraco em um metro mais ou menos”, relata.
Segundo o morador, na frente da casa dele tem um buraco sem nenhum tipo de sinalização. “Pedestres e motoqueiros passam beirando o buraco deixado pela equipe da prefeitura. A única ‘sinalização’ foi feita pelos próprios moradores, para evitar que alguém acabe caindo”, finaliza.
Um protocolo de reclamação foi aberto na Central 156, da prefeitura de Curitiba, e o morador aguarda retorno. A ocorrência foi em uma ponte próxima da Primeiro de Maio, na altura do numeral 1900.
E aí, prefeitura?
Em nota à Tribuna, a Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop) disse que para os serviços de construção da nova passarela de madeira não houve depósito de material em frente à residência do morador.
“O material utilizado na reconstrução da passagem dos pedestres foi depositado temporariamente, durante a realização do serviço, em terreno baldio, distante da residência do solicitante. Além da passarela foram restabelecidos o pavimento no acesso à passagem”, informa a Smop.
Segundo pasta, equipes do Departamento de Pontes e Drenagem da Smop vão até o local para avaliar se ainda ficou material, derivado da manutenção da passarela para ser retirado.
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