Após quase 50 dias de obras, a BR-277, no bairro Orleans, em Curitiba, deve ser totalmente liberada para o trânsito ainda em junho. A cratera que causou prejuízos e trouxe riscos para muitos motoristas, motivando os reparos, apareceu pela primeira vez em 11 de dezembro de 2023, no km 98.
Em seguida, o buraco foi fechado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), já que a concessionária só assumiu o trecho no início de 2024.
Porém, a pista voltou a afundar em abril deste ano. A concessionária Via Araucária, que administra atualmente a rodovia, iniciou as obras no dia 20 do mesmo mês com um buraco relativamente pequeno, mas ao longo dos trabalhos, a cratera teve de ser aberta até 11 metros de profundidade.
A concessionária informou que “identificou a ruptura de uma macrodrenagem que causou o afundamento da BR-277, no km 98, em Curitiba. A estrutura afetada é um bueiro de concreto tubular localizado a aproximadamente 11 metros de profundidade”.
Restauração da tubulação
Foi feita a restauração da tubulação e segue o trabalho para a recomposição do aterro no local escavado. A previsão é de que a obra seja finalizada até o fim de junho, desde que as condições climáticas e operacionais sejam favoráveis.
A Via Araucária informa que a obra para solucionar a ruptura de uma macrodrenagem que causou o afundamento da BR-277, no km 98, em Curitiba, está bem avançada em relação ao cronograma planejado. A concessionária já restaurou a tubulação e segue com a recomposição do aterro no local escavado.
Assim, a previsão é de que a obra seja finalizada até o fim de junho, desde que as condições climáticas e operacionais sejam favoráveis. O buraco inicial tinha entre 80 centímetros e 1 metro de diâmetro. E a estrutura afetada é um bueiro de concreto tubular localizado a aproximadamente 11 metros de profundidade.
Dessa forma, para identificar o problema, foram utilizadas tecnologias avançadas, como um georadar que emite ondas capazes de detectar objetos subterrâneos, e um robô com filmagem de alta qualidade em 360º. Essas tecnologias foram empregadas para que os engenheiros obtivessem uma compreensão detalhada das condições subterrâneas.
Por fim, a Via Araucária ressalta que continuará trabalhando no local até que a segurança da pista seja restabelecida. Os desvios de tráfego estão mantidos para garantir a proteção dos usuários.