Um vídeo ao qual a Tribuna teve acesso nesta quinta-feira (3) aponta o momento da agressão de uma jornalista na noite da última quinta-feira (27), no Centro de Curitiba. A imagen de uma câmera de segurança de frente pra uma calçada mostra a jornalista Magaléa Mazziotti, de 43 anos, caminhando e tentando se esquivar de um agressor. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Sindijor) divulgou as imagens para ajudar na identificação do autor.

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Na sexta-feira (28), a Tribuna publicou outro vídeo das redes sociais da jornalista, no qual ela explicava a violência sofrida após encontrar com amigos na região central da capital. A suspeita é de que ela teria sido agredida porque estava com adesivos da campanha de Lula colados na roupa.

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“Fui atacada agora, não sei se porque eu estava com adesivos do Lula. Tive o rosto cortado, a princípio não levaram nada. Eu acho que foi porque eu estava com adesivos do Lula, expondo quem eu vou votar no domingo”, explicou a jornalista no vídeo postado na sexta-feira.

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Já no vídeo desta quinta-feira, é possível ver o que se assemelha a um homem trajando uma camiseta regata. Ele se aproxima da jornalista pela frente e desfere um soco que derruba a Magaléa no chão. Depois, ele ainda acerta a profissional caída com mais um ou dois golpes. Antes da violência ocorrer, é possível ver a passagem de um casal por Magaléa, mas a dupla parece não ter nenhuma relação com o evento, pois logo antes do primeiro soco, o casal some das imagens.

Veja o vídeo da agressão

Segundo as informações, Magaléa precisou dar pontos no rosto e teve vários hematomas pelo corpo. Ela registrou Boletim de Ocorrência (BO) no 1º Distrito Policial de Curitiba, que não descarta a motivação política.

Sindijor

A pedido da polícia e da jornalista Magaléa Mazziotti, o SindijorPR está divulgando o vídeo das câmeras de monitoramento. O objetivo da divulgação, segundo o sindicato, é “identificar o autor da covardia a fim de que a polícia possa tomar as medidas cabíveis contra ele”.

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O Sindijor também informou que, de acordo com o delegado adjunto do 1.º Distrito Policial, Pedro Felipe, “os esforços da polícia agora estão concentrados em identificar o agressor”.

O sindicato também informou que segue acompanhando o caso e pede apoio das e dos jornalistas para que as imagens sejam amplamente veiculadas. Quem tiver informações deve procurar a polícia por meio dos telefones (41) 3326-3400 e (41) 99649-1302.