Um pequeno trecho com cerca de 100 metros de extensão no entroncamento da Rua William Booth com a Coronel José Luiz dos Santos, nas proximidades da ponte sobre o Rio Belém, no Boqueirão, se tornou uma grande dor de cabeça para moradores e empresários da região. Isso porque a falta de asfalto do local faz com que a poeira tome conta da região com o trânsito de veículos por esse trecho, bastante utilizado inclusive por caminhões de algumas empresas localizadas nas proximidades.
De acordo com o professor de jiu-jitsu Dilmar Cezar, que administra a filial da academia Gracie Barra localizada exatamente em frente ao trecho sem asfalto, o problema só aumenta ao longo dos anos, apesar das promessas de uma solução por parte da Administração Regional.
“Em janeiro agora fez cinco anos que a academia funciona aqui, sempre convivendo com a poeira, a sujeira e a buraqueira da rua. Junto com a academia tem outros três comércios que também sofrem muito com isso. A gente tem um estacionamento grande para os alunos, mas muitos deles desistem de treinar aqui porque têm medo de estragar o carro por causa da falta de manutenção da rua”, explica, destacando que o problema é bem mais antigo: “Já passou fácil, fácil dos 15 anos essa situação”.
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O professor diz não entender porque somente este pequeno trecho não é asfaltado, ao contrário de todas as ruas localizadas nas proximidades.
“Nos sentimos abandonados aqui. Além das péssimas condições da rua ainda tem um terreno aqui do lado que é um show de horrores, com muita sujeira e nenhuma manutenção. Na regional já prometeram que vão dar um jeito nessa situação, mas o tempo passou e não aconteceu nada”, complementa.
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O trecho em questão tem início na Rua Coronel José Luiz dos Santos e segue paralelamente a esta rua até fazer uma curva na Rua William Booth. E como o cruzamento entre essas duas ruas é fechado ao tráfego de veículos, o trecho é o único meio de acesso à William Booth.
Ainda de acordo com os comerciantes, o proprietário anterior do local teria cedido o terreno para que a prefeitura fizesse o acesso.
Prefeitura nega responsabilidade por trecho sem asfalto
Procurada pela reportagem da Tribuna do Paraná, a Prefeitura de Curitiba afirmou que, ao contrário do que dizem os comerciantes, o trecho em questão não faz parte do arruamento oficial do município e está localizado dentro de um terreno particular. Assim, sua manutenção cabe ao proprietário do terreno.
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“A Secretaria Municipal de Obras Públicas informa que o referido trecho não é uma via oficial mas um acesso particular, não sendo possível executar obra pública. Esse acesso pertence à mesma propriedade particular onde funciona o comércio”, afirma a nota oficial da prefeitura.
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