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Da rua, já era possível ouvir o som alto que entregava a animação do baile. Na Sociedade Recreativa Boqueirão, o clima era de muita festa. Nem mesmo o frio de 13 graus, na tarde da última sexta-feira, intimidava as senhoras que, com vestidos caprichados, maquiagem e muita disposição demonstravam, na ponta do pé, a intimidade com a dança. Foi mais uma edição do Baile da Melhor Idade.

Uma banda ao vivo, com grandes sucessos da música gauchesca, ditava o ritmo. Toda de vermelho, a aposentada Terezinha, 70 anos, não esconde o jogo. “A gente vem para dançar e acaba fazendo amizade, também. Mas o baile serve também para achar um namorado, um companheiro”, afirma ela, que continua na esperança de, um dia, ganhar o título de Rainha do Baile.

Terezinha: fazer amizades, dançar e arranjar um companheiro. Foto: Felipe Rosa.

Para ela, que já é bisavó, sair de casa para participar de atividades animadas é algo essencial. “Saio pelo menos três vezes durante a semana. No baile já venho há 6 anos e gosto muito”, explica.

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O evento é parte do programa Dança Curitiba, da Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude, e tem apoio da Tribuna. O baile é feito nas regionais da cidade. Cada edição acaba com a escolha de três homens e três mulheres, que acabam presenteados com cestas de produtos, pelo desempenho no salão.

A cada edição, os melhores dançarinos ganham presentes. Foto: Colaboração.

Santina Grovin e o companheiro de dança, Antônio “Índio”, preferem as músicas mais animadas, mas dançam de tudo. “A gente gosta muito. É divertido e faz bem”, explicou. Depois de passar por todas as regionais, o baile terá um casal escolhido como rei e rainha da Melhor Idade de Curitiba, em novembro.

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