Os municípios que integram a Região Metropolitana de Curitiba vão seguir a quarentena com as regras mais restritivas impostas pelo decreto assinado pelo governador Ratinho Junior, em vigor a partir desta quarta-feira (1º) e que tem como objetivo conter a transmissão do novo coronavírus, pelos próximos 14 dias. A decisão foi tomada em reunião realizada na manhã desta quarta-feira, que contou com a presença de membros da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba (Assomec) e de outras entidades ligadas à área da saúde.
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Com a adesão, ficam fechados nas 29 cidades da região de Curitiba os serviços e atividades considerados não essenciais, conforme determina o decreto estadual. A Assomec, já havia decidido coletivamente no dia 23 de junho por um decreto metropolitano com regras iguais para conter o avanço do covid-19 na RMC, que também tinha validade de 14 dias e que estaria em vigor até segunda-feira (6). Segundo a associação, com a adoção das regras válidas para sete regionais do Paraná, todos os seus decretos foram suspensos.
Não essenciais fecham
Entre as principais regras estabelecidas pela Associação e que já estavam valendo, estão a suspensão das atividades supermercadistas aos domingos, da realização de missas e cultos religiosos presenciais, além de um novo modelo de funcionamento do comércio em geral, com redução de horários e permitido apenas de segunda a sexta-feira.
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“Com a publicação do decreto estadual, ficam suspensas todas as atividades consideradas não essenciais por um período de 14 dias a partir de hoje, e isso deixa de ter um caráter meramente orientativo, passando a ser medidas obrigatórias, que tem por finalidade conter e reduzir o número de propagação do vírus em algumas as regiões do Estado. Ainda, o decreto estadual poderá ser prorrogado, caso não ocorram os resultados esperados de controle da doença e de contágios”, diz a Assomec, em nota.
Regras ainda mais duras?
Ainda de acordo com a entidade, os municípios de maneira geral, podem endurecer ainda mais as medidas restritivas de isolamento e confinamento social, dentro das suas particularidades, mas não poderão flexibilizar nenhum dos pontos previstos no decreto estadual.
A Assomec também informa que os prefeitos da RMC também devem encaminhar sugestões em comum, para serem apresentadas ao Governo do Estado.
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