Iniciada em agosto de 2020, a campanha Sinal Vermelho, que tem como objetivo ajudar as mulheres vítimas da violência a pedirem socorro em farmácias, com um x vermelho desenhado na palma da mão, foi ampliada. Agora, o pedido de ajuda também pode ser feito em diversos setores públicos e privados, que devem acionar a polícia ao perceberem o sinal nas mãos das vítimas.
No Paraná, de acordo com a Lei no 20595, atendentes de farmácias, repartições públicas e instituições privadas, portarias de condomínios, hotéis, pousadas, bares, restaurantes, lojas comerciais, administração de shopping center ou supermercados, também podem passar a integrar a campanha.
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Como funciona
O código “sinal vermelho” é considerado um pedido de socorro e ajuda pelo qual a vítima pode sinalizar e efetivar o pedido de socorro e ajuda expondo a mão com uma marca em seu centro, na forma de um “X”, feita com batom na cor vermelha, caneta ou outro material acessível, se possível na cor vermelha, a ser mostrada com a mão aberta, para clara comunicação do pedido.
O procedimento do atendente é coletar o nome da vítima, seu endereço ou telefone, ligar imediatamente para o número 190 (emergência da Polícia Militar) e efetuar a denúncia.
Idealizada pelo Conselho Nacional de Justiça e Associação dos Magistrados Brasileiros e apoiada também pela Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres, a campanha Sinal Vermelho é mais um canal de denúncia para as mulheres. A Assessoria de Direitos Humanos e Políticas para as Mulheres e secretarias da Prefeitura Municipal de Curitiba passaram a apoiar a campanha em agosto de 2020.
Empresas podem ajudar
A assessora de Direitos Humanos e Políticas para as Mulheres, Elenice Malzoni, reforça o compromisso com a proteção, informação e promoção da mulher curitibana. “Toda ação que complementa nossos esforços é muito bem-vinda, quanto mais canais de denuncias e engajamento da sociedade mais eficaz se torna o combate à violência doméstica”, conclui Elenice.
Para participar da campanha e receber materiais de divulgação digitais, a empresa interessada deve entrar em contato com a Assessoria de Direitos Humanos – Políticas para as Mulheres, pelo e-mail: direitoshumanos@curitiba.pr.gov.br, ou através do telefone: (41) 3221-2746.
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Outros meios de denúncia
Muitas mulheres em isolamento social têm tido mais dificuldades em denunciar o agressor, por isso vale lembrar que a vítima pode fazer um boletim de ocorrência eletrônico, sem precisar sair de casa. Basta clicar aqui.
Os canais para denúncia, emergência, Patrulha Maria da Penha e a Casa da Mulher Brasileira também estão de prontidão e com atendimento 24 horas.
Emergência – 190
Denúncia – 180
Patrulha Maria da Penha (para mulheres com medida protetiva) – 153
Casa da Mulher Brasileira
Telefone (41) 3221-2701 | (41) 3221-2710
Endereço: Avenida Paraná, 870 – Cabral
E-mail: cmb@curitiba.pr.gov.br