Crime de 2016

Mulher que matou Rodrigo Federizzi vai a julgamento na próxima semana

Ellen Homiak. Foto: arquivo Tribuna do Paraná.

Ellen Homiak, acusada de matar, esquartejar e colocar o corpo do marido em uma mala, o policial militar Rodrigo Federizzi, será julgada em Curitiba na próxima segunda-feira (11). A ré foi denunciada pelo Ministério Público do Paraná por homicídio simples. O crime aconteceu em julho de 2016.

A vítima foi morta com um tiro, pelas costas, supostamente por uma discussão a respeito de gastos injustificados da mulher, que era responsável pela administração das finanças do casal. De acordo com ação penal do Ministério Público, após o homicídio, a denunciada esquartejou o corpo da vítima, colocou parte dele em uma mala e outra em embalagens plásticas e seguiu de carro para uma localidade rural em Araucária, na região metropolitana de Curitiba.

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Na região de mata, Ellen enterrou a mala em um ponto e as demais partes em outro. Na denúncia, o Ministério Público ainda cita o fato de a ré ter feito meses antes do crime uma falsa comunicação de sequestro e tentativa de estupro na Delegacia da Mulher, na capital. O valor que teria dado motivo ao crime seriam despesas de R$ 46 mil questionadas pela vítima.

Ellen está presa preventivamente desde setembro de 2016, quando a Justiça recebeu a denúncia criminal. O julgamento começa às 9h30 e o Ministério Público vai atuar na acusação.

Relembre o caso

O soldado Rodrigo Federizzi desapareceu no dia 28 de julho. Ellen procurou a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para relatar que ele havia sumido e começou, então, uma investigação para descobrir onde ele estaria. Durante as investigações, os policiais começaram a duvidar de algumas informações passadas pela então esposa do policial e ainda encontraram vestígios de sangue no apartamento do casal.

Depois de uma perícia e de um trabalho longo feito pela DHPP, Ellen foi presa e acabou confessando o crime. As duas partes do corpo de Rodrigo, que foi cortado com uma serrinha, foram encontradas em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). A DHPP chegou a fazer uma reconstituição do assassinato e Ellen contou detalhes de como agiu.

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