Dois anos e quatro meses depois de matar a garota de programa que se relacionava com seu marido, Edicleia Mendes, 22 anos, foi a júri ontem e recebeu a pena mínima, com privilégios. Ela foi condenada a quatro anos de prisão, em regime aberto.

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Em 25 de maio de 2011, Kelly Cristina da Silva, 18 anos, foi encontrada morta com uma facada nas costas no cruzamento das avenidas Henry Ford e Wenceslay Brás, no Fanny. Moradores da região contaram para a Delegacia de Homicídios que ela era usuária de drogas e se prostituía para sustentar o vício.

Horas depois do crime, Edicleia foi presa. A investigação apontou que ela procurou Kelly para tentar descobrir o paradeiro do marido, que saiu da cadeia e não voltou para casa. Ela sabia que ele se relacionava com a garota de programa. Kelly a recebeu com “gracinhas”, a provocou falando sobre a traição, e levou a facada.

Prisão

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Edicleia jogou a faca em uma valeta e voltou para casa, para cuidar dos três filhos. Quando foi presa, estava com uma recém-nascida no colo. Ela ganhou a liberdade dois meses depois, e aguardou pelo júri.

A juíza Mychelle Pacheco Cintra, da 1.ª Vara do Tribunal do Júri, entendeu que Edicléia cometeu o crime após injusta provocação.

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