A mulher de 28 anos morta a tiros pelo ex-companheiro na terça-feira (13) em Curitiba (PR) era apaixonada pela área da saúde. Franciele Silva decidiu entrar no curso de enfermagem na PUC-PR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná) em 2014. Logo que se formou, começou a trabalhar em três locais diferentes.

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Antes de ser assassinada pelo ex-companheiro e policial militar, Dyegho Henrique Almeida, Franciele prestava serviços para a Prefeitura de Curitiba. O principal cargo da técnica de enfermagem e também enfermeira era na Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena). A jovem dividia seu tempo no CMP (Complexo Médico Penal) na capital.

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“A Fran era uma mãe de família, trabalhava em três empregos. Era o exagero em pessoa, gostava de brilho, a maioria das coisas dela era rosa pink, ela amava essa cor”, contou desabafando a amiga Laura Menezes.

Por onde passava, Franciele deixava sua marca de sempre festejar e se expressar com alegria. “Falava alto, sorria, tinha uma energia caótica, todos os lugares que ela estava pareciam um carnaval com tanta alegria que ela exalava. Estamos todos com coração partido, doloroso”, contou a amiga.

‘Vazio” para a família

A jovem deixa um casal de filhos, uma criança de 11 anos, que estava no carro da vítima no momento dos tiros, e um adolescente de 13 anos, que estuda em um colégio militar – que era um sonho de Franciele ainda em vida.

A mãe da vítima não quis falar com a reportagem, mas em uma rede social Jocélia Silva comentou: “Minha filha o vazio que você vai deixar não tem explicação, mas saiba que você foi e será sempre o amor da minha vida. Te amarei para sempre”, disse a mãe.

A enfermeira será enterrada no Cemitério Municipal às 15h desta quinta (15).