Uma agricultora de Campo Largo, com a casa afastada de outros moradores e sem contato telefônico, foi vítima de estupro e passou uma tarde aterrorizante na terça-feira. A mulher, de 52 anos, relatou que trabalhava na sua plantação, na localidade de Pau Preto, perto de Três Córregos, quando um rapaz, de 17 anos, a rendeu com uma espingarda e a obrigou a tirar a roupa. O adolescente foi apreendido no dia seguinte.

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No meio da plantação, o adolescente estuprou a agricultora por mais de duas horas. Ele agrediu a vítima várias vezes e a ameaçou. A mulher, quando acreditou que o sofrimento tinha acabado, se trancou em casa. Ainda se recuperava da violência, quando ouviu o tarado batendo na porta, tentando se aproximar novamente dela. O marginal não conseguiu entrar. “Não sabemos se ele tinha intenção de violentá-la outra vez, ou se pensava em matá-la”, explicou Juscelino Bayer, superintendente da delegacia de Campo Largo.

À noite, o marido da vítima retornou do trabalho e prestou apoio à agricultora. Como o transporte público na região é pouco e perigoso à noite, o casal aguardou a manhã seguinte para ir até a delegacia. A agricultora foi encaminhada ao Hospital de Clínicas, em Curitiba, onde foi examinada e tomou um coquetel para prevenir doenças venéreas e contagiosas. Ela passa bem, apesar do trauma.

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O adolescente foi apreendido em casa. Acompanhado da mãe, ele negou o crime em depoimento, mas, depois que soube que a polícia poderia fazer exame de DNA para comprovar o estupro, ele confessou. “Ele alegou que, há vários dias, a vítima o assediava e que, na tarde de terça-feira, ela o chamou. Porém não soube explicar por que ela ficou tão ferida, se a relação foi consensual”, relatou Bayer.