Três pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público do Paraná por duplo homicídio triplamente qualificado pela morte de duas pessoas dentro da loja de conveniência de um posto de combustíveis, no Centro de Curitiba, no feriado de Corpus Christi. O crime foi motivado por uma dívida de aproximadamente R$ 480 mil em pedras preciosas e foi flagrado por câmeras de segurança do estabelecimento.
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Segundo a denúncia, assinada pela promotora Roberta Fraco Massa, foram denunciados Bruno Ramos Caetano, apontado como suspeito de ser o mandante do crime e preso em 12 de junho, Ilson Bueno de Souza Junior e seu irmão André Bueno de Souza. Ambos são suspeitos de serem os atiradores e foram presos tentando alugar um quarto em uma casa no bairro Pinheirinho. Um deles, que aparece sem máscara nas imagens, tinha até mudado o visual quando foi preso após uma denúncia anônima.
No crime foram assassinados o motoboy Henrique Mendes Neto e Igor Kalluff, de 40 anos, advogado, cuja mãe deu um depoimento emocionante logo após o crime. “Ele morreu trabalhando”, disse.
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A defesa de Ilson e André disse que recebe com tranquilidade a denúncia do Ministério Público e ratifica mais uma vez seu arrependimento da tragédia do dia 11 de junho, porém pontua que as qualificadoras discorridas estão em desacordo com jurisprudência da Primeira Câmara do Tribunal de Justiça.
Já a defesa de Bruno Ramos Caetano afirmou que ele não teve participação na morte. “Ficará provado que Bruno foi vítima de uma cilada, ele não aderiu a esse resultado morte”, disse o advogado Cláudio Dalledone.
O crime
De acordo com as investigações, comandadas pela delegada Tathiana Guzella, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), as dois homens que morreram no posto de gasolina foram baleados à queima roupa, após uma discussão por causa de uma dívida de R$ 480 mil por pedras preciosas. A cena foi testemunhada por várias pessoas no estabelecimento, que fica na esquina da Avenida Vicente Machado com a Brigadeiro Franco, no Centro de Curitiba.