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Motos, rock, tatuagem! Cultura Custom tem destaque em Curitiba

Cris sempre foi fascinada pelo material publicitário da Harley e acabou encontrando um parceiro para viagens. Foto: Giuliano Gomes.

Amantes da cultura Custom tiveram encontro ontem, no Armazém Garagem Bar.  Além do desfile de motocicletas, durante todo o dia o público curtiu bandas de blues e rock’n’roll, barbearia, estúdio de tatuagem, food trucks e cervejas artesanais.

O America Day recebeu cerca de 2 mil pessoas. Mas, afinal de contas, que toda esta gente tem em comum? A sensação de liberdade provocada pelas viagens em cima de uma moto, com vento no rosto, parece ser o denominador comum desta tribo, que surgiu nos anos 50. O movimento começou nos Estados Unidos, com a customização de motos, que depois de personalizadas, ganhavam as estradas, no melhor estilo do filme Easy Rider, de Dennis Hopper. Hoje envolve todo um estilo de vida, que inclui muitas tatuagens e roupas de couro preto, ao som de blues e rock e, é claro, dos roncos das poderosas motos.

Cris sempre foi fascinada pelo material publicitário da Harley e acabou encontrando um parceiro para viagens. Foto: Giuliano Gomes.
Cris sempre foi fascinada pelo material publicitário da Harley e acabou encontrando um parceiro para viagens. Foto: Giuliano Gomes.

Foi a paixão em comum pela Harley Davidson, ícone do movimento, que uniu a publicitária Cris Prata e o vendedor Felipe Dal Soto. “Sou apaixonado desde criança por motos, especialmente pelo espírito de liberdade que ela traz, além do companheirismo que surge nos grupos que viajam de moto”, diz. Já Cris sempre foi fascinada pelo material publicitário da Harley e acabou encontrando um parceiro para viagens. “Quando o Felipe me pediu em casamento, me deu uma moto e agora piloto junto com ele”.

A empresária Paula Monteiro e o médico Luiz Augusto Costa também compartilham do gosto pelas viagens com vento no rosto e o ronco das motos. “Sempre que podemos pegamos a estrada. A sensação de liberdade dá um sentimento que estamos fugindo das regras, sem limitações”, diz Paula. Para Costa, o que nos anos 90 era a busca de mais agilidade no trânsito do Rio de Janeiro, tornou-se fonte de prazer. “Já chegamos a viajar 2.600 quilômetros”, diz.

Para o organizador do America Day, Celio Dobruck, o encontro é uma ótima oportunidade de confraternização entre os amantes das motos e da cultura Custom. “É um movimento que vem crescendo e atraindo cada vez mais gente. Todos unidos pela paixão pela liberdade”, finaliza.

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