Cerca de 50 motoristas de aplicativos de carona como Uber, Cabify e 99POP fizeram um protesto nesta quinta-feira (7), em Curitiba, contra os recentes aumentos nos preços dos combustíveis. Eles passaram por vários postos da cidade e os que apresentavam valores considerados elevados demais se tornavam alvo da manifestação. Cada carro fazia o abastecimento de apenas R$ 1,00, em seguida o motorista pedia nota fiscal.
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Conforme os manifestantes, o ato foi realizado simultaneamente em outras cidades do estado como Londrina, Paranavaí, Cascavel e Foz do Iguaçu, além de capitais como Rio de Janeiro e São Paulo.
“Esses aumentos frequentes de preço, principalmente da gasolina, são um absurdo. Não estamos protestando apenas em causa própria. Resolvemos fazer este ato em favor de todos os cidadãos que precisam usar algum tipo de transporte e que estão pagando preços muito altos pelos combustíveis”, disse o motorista Igor Gomes, um dos organizadores da manifestação.
Para os trabalhadores, o principal problema é a carga de tributos sobre os combustíveis. “Alguns países da América do Sul, que importam combustível brasileiro, cobram valores bem menores na bomba. Aqui no Brasil a gente é obrigado a pagar muito imposto”, considerou Gomes.
Por volta das 20h, os motoristas ainda estavam concentrados em um posto de combustíveis no bairro Cristo Rei.
Em nota, o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, derivados de Petróleo, Gás Natural, Biocombustíveis e Lojas de Conveniência do Estado do Paraná (Sindicombustíveis-PR) respondeu a situação dos protestos, dizendo que o direcionamento da manifestação para os postos foi feito de forma equivocada. Segundo o sindicato, “o motivo dos aumentos nos preços dos combustíveis são as alterações quase diárias realizadas pela Petrobras e o repasse destas elevações para os postos, de forma geralmente imediata, pelas distribuidoras”, diz a nota.
