Os motoristas de aplicativos de carona de Curitiba e da Região Metropolitana estão realizando nesta segunda-feira (15) uma manifestação como forma de protesto contra a defasagem dos repasses do valor pago pela corrida por parte das empresas. A paralisação foi convocada pela Federação dos Motoristas de Aplicativos do Brasil (Fembrapp).
A expectativa de adesão é de 70% da classe em todo o país. Em Curitiba, cerca de 1,5 mil motoristas aderiram ao movimento nesta segunda-feira, o que aumentou o preço das corridas na capital.
+Leia mais! Ex-piloto de celebridades sofre guinada na vida após AVC; Reclamar ou encarar o desafio?
A concentração dos motoristas teve início no Parque São José, em São José dos Pinhais. O roteiro prevê a ida dos condutores pela Avenida Comendador Franco (a Avenida das Torres) até o Aeroporto Internacional Afonso Pena. Retornam pela Avenida das Torres e seguem para o Centro Cívico, em Curitiba.
A parada ocorrerá na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), onde representantes irão conversar com o presidente da Casa, o deputado Ademir Traiano (PSD). Depois dessa conversa, os motoristas devem percorrer ruas de Curitiba ao lado de um caminhão de som. A previsão de término é para às 15 horas no Parque Barigui.
Reclamações
A principal reclamação da categoria é o valor repassado pelas plataformas aos motoristas que recebem 40% do valor da corrida cobrado ao passageiro, ou seja, as empresas ficam com o valor maior. Além disso, cabe ao motorista a manutenção do veículo, combustível e dependendo do caso, a locação.
E aí, Uber?
Segundo a Uber, a taxa de serviço deixou de ser um percentual fixo em 2018, quando a empresa aprimorou um modelo para equilibrar a variação de preço pago pelo usuário e o ganho do parceiro. Segundo o Meio Dia Paraná, nessa semana a plataforma afirmou que ira criar um novo nível de transparência, passando a exibir nos recibos de viagem qual foi a taxa média das viagens feitas nas semanas anteriores.