Duas mortes na BR-277

Motorista de caminhonete se apresenta dias após acidente com mortes na BR-277

Imagem mostra um homem de terno guiando um homem de blusa vermelha e rosto coberto.
Willian Roberto se apresentou nesta terça-feira (15), com seu advogado. Foto: Reprodução Meio Dia Paraná/RPC.

O motorista de uma caminhonete que bateu contra o carro de um casal, na BR-277, na madrugada da última sexta-feira (11), se apresentou à Polícia Civil na manhã desta terça-feira (15). Willian Roberto prestou depoimento e disse que não se lembra de detalhes do acidente, que não teria ingerido bebidas alcoólicas e que teria perdido o controle da caminhonete.

O gravíssimo acidente na BR-277 tirou a vida de Marcos Edgar Ferreira Madeira, que morreu no local, e de sua esposa, Laila Prudêncio Martins Madeira, que chegou a ser internada, mas não resistiu vindo a óbito dois dias depois.

“Ele afirmou que estava na casa de um conhecido, não soube informar o nome do conhecido, afirmou ainda que não havia ingerido bebida alcoólica e que no momento estava voltando para a sua residência quando perdeu o controle do veículo, ocorrendo o acidente”, disse o delegado Edgar Santana, da Polícia Civil do Paraná.

Imagem mostra um casal abraçado sorrindo para a foto.
Marcos e Laila, vítimas de um grave acidente na BR-277, deixam três filhos. Foto: Reprodução/Meio Dia Paraná/RPC.

Segundo o delegado, o investigado disse ainda que após o acidente desceu da caminhonete para ver o estado das vítimas e que uma ambulância do Samu estaria passando pelo local e prestou o socorro. “Ele alegou ainda que naquele momento populares começaram a o ameaçar. Ele se sentiu ameaçado e pediu para que um conhecido o levasse para casa e lá ficou até hoje (terça-feira”, disse o delegado.

Em depoimento Willian Roberto disse ainda que não se lembrava de detalhes do acidente. “Ele afirmou se recordar de alguns fatos que ao meu ver são convenientes para a defesa, mas, independentemente disso, a Polícia Civil seguirá na investigação”, completou o delegado.

um casal que estava em um carro atingido pela caminhonete Amarok. O Voyage foi arrastado por mais de 40 metros até bater contra um ponto de ônibus.

Defesa quer sigilo por causa de ameaças

Francisco Silva, advogado de defesa do motorista da caminhonete, disse que vai pedir sigilo por causa das ameaças. “O sigilo é pelas ameaças que ele vem sofrendo. Ele tinha trabalhado e estava vindo da casa de um amigo, não havia feito ingestão de bebida alcoólica e um radar próximo ao acidente sequer acusou alguma multa nesse sentido. Ele estava na velocidade da via e infelizmente perdeu o controle do veículo. Uma fatalidade que acometeu família dele e, principalmente, a família das vítimas com duas pessoas que vieram a óbito, disse o advogado de defesa.

O acidente

O carro em que estavam Laila e Marcos foi atingido na traseira por uma caminhonete Amarok branca às 2h35 da madrugada de sexta-feira (11). O veículo em que eles estavam foi arrastado por cerca de 40 metros e parou apenas após bater contra um ponto de ônibus da rodovia. Marcos morreu no local e Laila foi encaminhada ao hospital, mas morreu dias depois.

Testemunhas do acidente afirmaram, no local, que o motorista da caminhonete aparentava sinais de embriaguez.

*Com informações do Meio Dia Paraná, da RPC.

Carro modelo Voyage ficou destruído no ponto de ônibus. Foto: Divulgação/PRF.

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