“Tinha dois rapazes em cima do caminhão e ali pela carga horária a gente tinha usado algumas substâncias. É uma doença de caminhoneiro e peço perdão para todas as famílias envolvidas”. Foi assim que o caminhoneiro Nilson Pedro dos Santos, responsável pela condução do caminhão que provocou diversos estragos em Curitiba no último sábado (14), se explicou para a imprensa na manhã desta segunda-feira (16).
A declaração foi feita após Nilson deixar a Delegacia de Delitos de Trânsito da Polícia Civil, na manhã desta segunda-feira (16), e seguir para a audiência de custódia. A Justiça vai definir se ele vai permanecer preso ou irá responder em liberdade por ter sido autuado por tentativa de homicídio, direção sob efeito de substância entorpecente, direção perigosa e omissão de socorro.
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Na saída da delegacia, o motorista explicou para a imprensa o que teria ocorrido no sábado. “Tinha dois rapazes em cima do caminhão e ali pela carga horária a gente tinha usado algumas substâncias. Tinha usado rebite e estava trabalhando há três dias. Eu peço perdão a todas as famílias que estiveram envolvidas, mas eles não sabem que é uma doença do mundo do caminhoneiro “, disse o homem de 35 anos.
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Testemunhas
Duas pessoas foram ouvidas pela manhã na delegacia. Um integrante da Defesa Civil de Campo Largou vi a situação do caminhão desgovernado e chegou a ligar o giroflex para alertar outros motoristas. Mesmo com o sinal sonoro, o caminhoneiro não parou o veículo. Outra vítima que prestou depoimento teve o carro atingido na BR-277.
Outras testemunhas serão ouvidas nos próximos dias, e a Polícia Civil aguarda o resultado de laudos toxicológicos para concluir o inquérito.