Basta!

Motofretistas cobram uma solução da Urbs para os clandestinos

Motofretistas se reúnem para cobrar fiscalização na Urbs

Motofretistas se reuniram na manhã desta segunda-feira (28)  no estacionamento da rodoferroviária de Curitiba para cobrar mais fiscalização por parte da Urbs no exercício da profissão. A Lei do moto-frete exige desde quando foi sancionada, em 2009, uma série de requisitos para exercer a função. Entre eles: pagamento de taxa ao município duas vezes por ano, documentação do veículo e do motociclista devidamente em dia, uniforme, além de ter que passar por um exame para Exercício de Atividade Remunerada (EAR).

Foto: Felipe Rosa.
“Nós gostaríamos de concorrer em um mercado que seguisse as regras”, disse Lima. Foto: Felipe Rosa.

No entanto, segundo a categoria, eles cumprem todas essas exigências, mas em contrapartida não recebem respaldo, o que resulta em muitos “motoboys” trabalhando na ilegalidade.

“Não tem fiscalização. Nós cumprimos todos esses requisitos e temos placa vermelha e acabamos tendo que disputar com quem tem placa cinza e nenhuma capacitação para exercício da função. Fora isso, os valores que eles cobram são muito menores do que nós cobramos, mas isso acontece porque eles não têm que pagar as taxas e seguir as exigências que nós seguimos”, afirmou motofretista Rodrigo de Lima.

Na pressão

Os motofretistas consideram essa concorrência desleal, uma vez que os motoboys não são regulamentados. Com a mobilização de hoje eles pretendem pressionar a Urbs para que as fiscalizações aconteçam. Segundo a categoria, há mais de 10 mil motociclistas em Curitiba e região metropolitana e menos de mil seriam regularizados.

“Nada contra quem quer comprar uma moto e fazer frete, sem problemas, tem mercado para todo mundo. Mas nós gostaríamos de concorrer em um mercado que seguisse as regras”, disse Lima.

A Urbs informou que pode receber os motofretistas para uma conversa ainda nesta segunda-feira. O órgão ainda afirmou que ocorrem fiscalizações realizadas pelo Batalhão da Polícia Militar nas blitze e que também os agentes do Setran fiscalizam os locais de estacionamento destinado a eles na cidade.

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