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“Morto-Vivo” de Curitiba choca família e amigos com falsa morte e velório em capela

"Morto-vivo" de Curitiba
O cerimonialista Baltazar Lemos fingiu a própria morte e organizou a despedida, em Curitiba. Foto: Reprodução/Instagram

Elvis, Oil Man, Plá, Chacon, e tantos outras “figuras” carimbadas que você deve conhecer se for curitibano. Só que em 2023, apareceu um novo personagem inusitado na cidade: o “morto-vivo” de Curitiba. Um cerimonialista que fingiu a própria morte e organizou a despedida, para medir a quantidade de amigos que estariam presentes no seu velório. O caso gerou revolta entre os conhecidos que choraram a perda de Baltazar Lemos, de 60 anos, conhecido por ser uma das referências na área na capital paranaense. Veja vídeo abaixo.

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Baltazar faz cerimonial de eventos há 30 anos, e na parte mais pesada da pandemia da Covid-19 – sem as festas que estavam proibidas em ocorrer – conseguiu um trabalho na Capela Vaticano, no bairro Bom Retiro. Em dois anos, fez 889 cerimônias e nos velórios, percebeu que muitas das vezes, pouca gente comparecia na despedida da pessoa que havia falecido.

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Refletindo sobre o tema, Baltazar imaginou a quantidade de pessoas que estariam no seu velório. Seriam muitas ou poucas? “Para comemorar o meu aniversário de 60 anos, eu convidei as pessoas para uma cerimônia de despedida. Não usei a palavra morte. Elas que entenderam errado. O espaço na Capela Vaticano pode ser locado por qualquer um, não precisa estar morto”, disse Baltazar, o “morto-vivo” de Curitiba.  

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Postagem em hospital de São Paulo

O que chamou a atenção e aumentou a preocupação dos amigos quanto à saúde de Baltazar, foi uma foto postada por ele no sábado (14), em frente ao Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Na postagem, a legenda diz: “Divido as orações e boas energias com todos, em qualquer lugar que estejam”, escreveu nas redes sociais.

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A partir disso, os amigos se mobilizaram e conhecidos na capital paulista chegaram a ir ao hospital. Como não havia o cadastro do paciente internado, a história começou a ganhar proporção. “Foi um dia inteiro de especulação. A Polícia de São Paulo pediu para que aguardássemos um tempo para iniciar as buscas por ele. Aí veio uma informação que ele não tinha resistido à uma cirurgia, mas o pessoal ficou ainda meio com o pé atrás”, disse o Dj Terry Santos, amigo de Baltazar.

A confirmação de uma possível morte veio pouco tempo depois, nas redes sociais do cerimonialista. “No início desta triste tarde, o Comendador Baltazar Lemos nos deixou. Em breve mais informações”. Com essa informação centenas de pessoas lamentaram o falecimento.  Na sequência, surgiu o convite para a despedida na Capela Vaticano.

Chegou o dia de dar adeus

Durante o período da tarde de segunda-feira (16), chegou a vazar a notícia de que Baltazar estava vivo e queria “pregar” uma peça nos amigos. Alguns, ao saberem da brincadeira, não foram até a Capela Vaticano. No local, um vídeo foi mostrado com imagens do cerimonialista e uma locução gravada. Em certo momento, Baltazar aparece no palco encapuzado.

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“Eu fiquei off por dois dias em um flat, e quando escrevo que nos deixou, é sobre uma pessoa que estava comigo. A minha ideia e objetivo ao conviver dois anos em velório, é que as pessoas precisam falar que ama quando o outro está vivo. Não adianta elogiar quando morto e digo que realizei um sonho de causar. Ninguém fez isso no Mundo, de morrer e estar vivo”, ironiza Baltazar, que após o evento na Capela, comemorou aniversário em grande estilo em uma casa de eventos de Curitiba.

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Desculpas

Questionado se iria pedir desculpas, Baltazar revelou como foi o encontro com seus familiares. “Minha família toda está chateada comigo e hoje pela manhã, fui à casa da minha mãe e ajoelhei pedindo perdão. Ela não soube do acontecimento e acho que irão preservá-la. Falaram que meus irmãos sabiam, mas ninguém sabia de fato. Não estou preocupado com a repercussão, passei uma mensagem que todos precisam valorizar enquanto existe vida”, completou Baltazar.

Apesar de não dar bola para o que os outros estão pensando, alguns amigos ficaram chateados com essa situação nada normal. “Pessoas ficaram ruins ao saber da perda do Baltazar e passaram mal. Posso dizer que foi um marketing negativo, acredito que com isso não se brinca, é possível fazer um juízo de valor das amizades de outra maneira”, relatou Terry.

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