Perto do carrinho de brinquedo do bebê e com uma sacola de doces na mão, o pedreiro Alex Sandro Aparecido Mendes, 42 anos, encontrou a morte na noite de terça-feira (05), na entrada de uma lanchonete da Rua Amador Bueno, Vila Trindade, Cajuru. Eram 20h30, quando um veículo escuro estacionou em frente ao estabelecimento, perto da linha do trem. Alguns homens desceram e arrastaram Alex para a calçada. Ele foi derrubado e executado com tiros de pistola 380, na cabeça e no peito.
As balas que calaram o pai, fizeram o filho pequeno chorar, até que uma pessoa o tirou de perto do cadáver. Os assassinos já tinham fugido. Familiares da vítima disseram a policiais militares do 20.º Batalhão que, apesar de ser usuário de drogas, Alex era bom pedreiro e costumava tomar café na lanchonete todos os dias. Até o cão dele, chamado Bolinha, não abandonou o local antes de o corpo ser recolhido.
Problema
De acordo com o cabo Berezuki, a região é complicada por causa dos traficantes. “As ruas perto da linha do trem são problemáticas, mas o patrulhamento é contínuo na região”, comentou o policial. Encontrar testemunhas que concordassem em dar pista dos assassinos foi difícil. Mesmo com cerca de cinco estabelecimentos abertos na quadra, pouco foi informado sobre o homicídio.