Até pessoas acostumadas com a violência, como o perito criminal do Instituto de Criminalistica e policiais militares, ficaram chocados com a brutalidade empregada no assassinato de Everson Matias de Carvalho, 27 anos, ocorrido no início da manhã de ontem, na Fazendinha.

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Além de facadas nas costas, o rapaz teve a cabeça estraçalhada a pedradas e garrafadas. Tanto sangue manchou suas roupas foi difícil descobrir a cor da bermuda e da camiseta que ele vestia.

O crime aconteceu por volta de 5h30 na Rua João Meneghetti. Depois de sair de uma festa de aniversário, Everson – que era conhecido como “Evinho” e morava no Tatuquara – foi assassinado na frente de um sobrado.

Os suspeitos do crime são dois homens que moram de aluguel na casa. De acordo com informações de policiais do 13.º Batalhão da PM, a festa foi realizada a duas casas do sobrado dos suspeitos, que também estariam na comemoração.

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Para policiais da Delegacia de Homicídios, que estiveram no local, uma briga regada a droga e bebida teria motivado o crime. Depois de trucidar a vítima, os suspeitos foram descuidados e deixaram uma faca de cabo azul ao lado do corpo.

Cacos de vidro de uma garrafa de vinho também usados na agressão estavam junto à vítima. As marcas de sangue ficaram na entrada do sobrado, nas escadas e na porta de acesso.

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Passional

A polícia também checa a informação de que o crime teria motivo passional. Comentários no local davam conta que, há mais de um ano, a mulher de Everson teve um caso com o amigo dos suspeitos. Como Everson teria jurado de morte o suposto amante da esposa, os colegas deram um jeito de eliminá-lo antes.

Evinho era usuário de droga, fato que também teria ligação com a sua morte, já que há indícios de que os autores do crime eram usuários. No interior do carro da vítima, que ficou estacionado na rua, a polícia encontrou certa quantidade de maconha e crack.