As mortes dos presos teriam partido do Primeiro Comando da Capital (PCC), segundo informação recebida pelo vice-presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), Anthony Johnson. Ele também acredita que haja uma lista de detentos marcados para morrer. “Quando o clima fica tenso, essa lista vem à tona, mas eu nunca a vi. Oficialmente não temos nada”. A orientação feita aos agentes penitenciários é que trabalhem com a atenção redobrada.

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O delegado Amadeu Trevisan afirmou que não há indícios da lista. Para ele, as mortes foram motivadas por briga entre facções. Em depoimento na delegacia, os agentes penitenciários garantiram que não registraram briga entre os presidiários. “As brigas são silenciosas. Eles matam e colocam o corpo na cama para que os agentes pensem que as vítimas estão descansando. Quanto mais tempo o homicídio demora para ser descoberto, mais tempo os presos tem para estudar as respostas à polícia”, ressalta o delegado.

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