Quatro dias depois da morte do superintendente da delegacia de Campo Largo, Marcos Gogola, durante escolta a Dionatan Mendes de Quadros, 23 anos, ao dentista, novas informações indicam que o crime pode estar relacionado com facções criminosas. Segundo uma fonte do Paraná Online, Dionatan, preso desde o início de junho, deveria ser libertado pelos comparsas, por determinação de dentro da penitenciária.
O mandante seria um preso identificado como Valacir, supostamente o líder da quadrilha. O motivo do arrebatamento, era para que Dionatan matasse um desafeto de Valacir, identificado como Michel, preso na Colônia Penal Agroindustrial (CPA) e que sairia de portaria no fim de semana.
Denúncia
No dia anterior ao crime, segundo a fonte, Gogola soube que marginais receberiam carregamento de drogas e armas. “Ele sabia, mas não imaginava que estas armas seriam usadas para o arrebatamento. Quando ele recebeu a informação, disse que tinha que fazer a escolta do Dionatan ao dentista, e que à tarde iria investigar a denúncia. Infelizmente não deu tempo”, disse o homem.
Segundo a fonte, quando Michel soube da morte do superintendente e que Dionatan estava em liberdade, não foi para casa. “Todos estão jurados de morte. Dentro ou fora do sistema. Logo vamos ter notícias que outras pessoas ligadas a quadrilhas foram assassinadas”.
