O policial militar Newton Cesar Bittencourt Júnior, de 29 anos, que foi baleado durante um assalto na madrugada de sábado (23) morreu durante a noite. Ele estava internado no Hospital Evangélico, em Curitiba, onde chegou a passar por cirurgia, mas devido a gravidade do ferimento, não resistiu.
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Peugeot foi encontrado horas depois, abandonado. Foto: Colaboração. |
O soldado Bittencourt, como era conhecido, foi abordado por dois bandidos, na Rua Leonardo Druz, no Jardim Osasco, em Colombo, na região metropolitana de Curitiba, por volta da 1h. De acordo com a Polícia Militar, o policial reagiu e foi baleado na cabeça.
Os bandidos fugiram com o carro do soldado, que foi encontrado na manhã de sábado, abandonado na Rua Coimbra, perto da Igreja Santa Teresinha de Lisieux, também em Colombo. O Peugeot 307 azul foi visto por moradores, depois que ainda teriam – durante a madrugada – ouvido tiros, seguidos de um carro saindo em alta velocidade do local.
Mesmo ferido, o policial conseguiu socorro e foi encaminhado ao Posto de Saúde Osasco, em Colombo, e depois ao Hospital Evangélico, em Curitiba. Bittencourt trabalhava na Companhia Giro da Polícia Militar, que faz o patrulhamento de moto.
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Soldado do Choque foi o primeiro a ser morto. Foto: Reprodução/Facebook. |
Policiais mortos
Este é o quarto policial morto, em janeiro, em Curitiba e região metropolitana. No dia 5 de janeiro, o soldado Lisandro Lara de Moraes Júnior, de 29 anos, do Choque do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), foi baleado em uma tentativa de assalto a uma tabacaria no bairro Fazendinha, em Curitiba. Lisandro ficou 12 dias internado e não resistiu aos ferimentos.
Menos de 15 dias depois, os soldados Nilson Pinheiro da Veiga, de 38 anos, lotado no 20º Batalhão de Polícia Militar (BPM), e James Wilson Camargo, de 39 anos, do 22ºBPM, foram mortos em locais diferentes, mas praticamente ao mesmo tempo. Nilson foi assassinado no Sítio Cercado e James no pátio de um posto de combustível na BR-116, na Vila Zumbi dos Palmares, em Colombo, região metropolitana de Curitiba (RMC).
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James Wilson Camargo, morto em Colombo, e Nilson Pinheiro da Veiga, assassinado em Curitiba. |
Apesar do número expressivo de mortes de policiais em menos de um mês, a Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná (Sesp-PR) afirma que não exista relação entre os crimes. A falta de informação sobre os assassinatos deu abertura para que muitos boatos começassem a circular, inclusive com áudios nas redes sociais, em que homens, dizendo ser policiais, alertavam para um possível ataque contra PMs, vindo de facções criminosas, mas a Sesp-PR descarta a possibilidade.
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Henri foi levado da DFR para o sistema prisional. Foto: Gerson Klaina. |